quinta-feira, 18 de junho de 2015

Desafio Literário 2015: Uma Trilogia: Maze Runner

ALELUIA! Depois de TRÊS longos meses de trabalhos e correrias, eu consegui riscar mais um item do meu desafio literário, e não um item qualquer, mas aquele que abrangia o maior número de livros: o da trilogia. Logo que eu vi que um dos itens era esse, eu já decidi que iria ler Maze Runner. E antes que falem, eu sei que existem outros livros, mas essa é a série primária, com a história de Thomas e dos Clareanos. Os três livros são: Correr ou Morrer, Prova de Fogo, e A Cura Mortal. Li todos os livros no Kindle, o primeiro e o último em português, mas o segundo em inglês por motivo$ facilmente compreensívei$. Bom, vamos direto ao ponto: eu gostei, mas nem tanto. 
Em Correr ou Morrer foi difícil para mim de não lembrar do filme, e notar as diversas diferenças entre os dois. Ao fechar os olhos, eu enxergava a Clareira e o Labirinto do filme. Esse é um dos motivos que eu geralmente prefiro ler os livros antes de ver o filme, porque de uma maneira ou outra, eu acabo sendo influenciada. Quanto aos personagens, eu também acabei associando vários ao filme, e foi só lá pra frente que eu percebi que algumas características eram bem diferentes. Mas eu não posso reclamar do Dylan O'Brien aparecendo no meu cérebro o tempo todo. Mas, colocando o filme de lado, eu gostei do livro. A leitura foi tranquila, a história é boa e bem estruturada. Os personagens são fáceis de gostar e de se apegar. 
Já em Prova de Fogo eu tinha um pensamento constante: "VEI, O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI?" Porque juro pra vocês, eu não tava entendendo mais nada. Eu me sentia pior que os Clareanos sem memória, andando no meio do deserto, no meio de tempestades de raios. Sem contar o medo constante que eu sentia de algum dos meus favoritos morrer. Eu gostei do segundo livro tanto quanto do primeiro (ou seja, gostei, mas nem tanto), mas achei que a maioria dos novos personagens não convence. Eu fiquei desconfiada da maioria deles o tempo todo, e eu estava quase igual aos Clareanos, me sentindo um experimento exposto a diversas variáveis, esse livro sendo uma delas, porque eu não tava entendendo nada.
Mas se eu achava que eu não estava entendendo nada antes, em A Cura Mortal eu tinha certeza e, para piorar, parece que o James Dashner também estava mais perdido que Corredor novo no Labirinto depois que as portas fecham. Sequencias confusas, diálogos bizarros, plot twists nada emocionantes. De uma maneira geral, eu gostei do livro, mas eu senti que o autor sabia onde queria chegar, mas não tinha certeza do caminho a seguir, e por isso foi meio que na doida. Muita coisa ficou sem explicação, e eu entendo que talvez isso tenha ocorrido porque estávamos vendo tudo do ponto de vista do Thomas, e não ele não viu tudo. Mas, além disso, o livro parecia uma montanha-russa, cheia de sobe e desce, com algumas partes boas e com sentido, e outras nem tanto. E uns diálogos MUITO forçados (cena do Hans, alguém?).
De uma maneira conjunta, acredito que Maze Runner sofra o mesmo mal que muitas séries de livros: o desgaste ao longo da história. É quase como se o autor tivesse tido a ideia do primeiro livro, e depois foi criando algo além daquilo, e vendo o que saía. Também acredito que alguns personagens não são bem construídos, e não me convenceram de jeito nenhum. É uma boa trilogia, mas nada extraordinário. 

Correr ou Morrer

Prova de Fogo

A Cura Mortal


quinta-feira, 4 de junho de 2015

Have you met... Halsey?

Esse mês de junho já está começando bem pro blog, porque eu estou cheia de ideias (duas até agora, mais do que nos últimos dois meses, gente). Mas vamos direto ao ponto da minha mais nova ideia, falar de artistas que eu acabei de conhecer e ainda estão no comecinho da carreira. Então, sem mais delongas... Have you met Halsey?


Halsey (anagrama para Ashley, nome de verdade da moça) é uma cantora americana de apenas 20 anos. Ela tem um EP lançado, chamado Room 93, com apenas 6 músicas, mas que já te dão uma noção do estilo dela, e de como é bom. Ela já saiu em turnê com o The Kooks, e agora vai participar da parte americana da turnê do Imagine Dragons. 


Além disso, o primeiro CD da Halsey, chamado Badlands, está com lançamento programado para o final do mês de agosto, e ontem ela soltou uma das músicas da track listing no youtube, e é simplesmente sensacional! Outras músicas que estão listadas ela já está cantando nos shows que anda fazendo por aí, mas parece que versão de estúdio só em agosto mesmo.


Ouviram? Gostaram? Já conheciam? Quero ver quem vai se juntar a mim na espera infinita para o lançamento de Badlands!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Dia comum #1

Eu subo até o prédio da pós, a pé. Atravesso a faculdade inteira, devagar, tentando controlar a respiração. Até chegar na escada. Ah, a escada da pós. Eu olho para ela, ela me olha de volta. Ok, a escada não me olhou de volta, vocês entenderam. Já vi alguns falando que são mais de 50 degraus. Eu tento não pensar nisso. E subo. Olhando para o chão, a respiração fica mais cortada, e eu continuo subindo. Eu acho que cheguei ao topo, mas ainda estou na metade. E eu paro. E depois eu continuo a subir. E vou subindo. Chego lá em cima, e olho se os gatinhos estão no buraco no topo do morro. Estão. Os deixo em paz e vou resolver minhas coisas. Pego um copo d'água, assino meus papéis. Volto para os gatos. Dois pequeninos estão dormindo aninhados um no outro. Pego o celular. Acho que agora eu consigo a foto que eu estava tentando a semana inteira. Deixo a bolsa no chão, e entro na grama. Tento não pensar na morte certeira que me aguarda caso eu escorregue e saia rolando barranco abaixo. Eu tiro uma foto. Vou tirar a segunda. O terceiro gatinho coloca a cabeça para fora bem na hora, acordando um dos irmãos. Foto sensacional. Eles me vêem, acordam o dorminhoco, e entram todos os três no buraco. Eu saio da grama, feliz por não ter caído. Não foi dessa vez. Volto para escada. A descida é mais fácil. E eu vou.

A tal da foto dos gatinhos. Eu juro que tem três aqui.

A necessidade de escrever somada à falta de vontade de criar qualquer coisa nova me fez pensar que as vezes o simples é o melhor caminho. Inspirada por uma ideia do Jonatas, decidi escrever sobre alguns episódios do meu dia a dia, em uma série de pequenas crônicas a serem postadas aqui no blog. Surge agora, Dia Comum.