sábado, 31 de janeiro de 2015

BCC The Live Lounge

Bom dia, boa tarde, boa noite! Vocês já ouviram falar do The Live Lounge da estação de rádio BBC Radio 1 do Reino Unido? Bom, para quem não conhece, é um programa da estação que costuma tirar os artistas da sua zona de conforto, propondo que os convidados façam covers de músicas de estilos que eles não estão acostumados a tocar. Os resultados variam de ruim até maravilhoso. Eu amo ver esses covers, então decidi colocar para vocês alguns dos meus favoritos aqui. Primeiro eu vou colocar o nome do artista que fez o cover, com o nome da música, e entre parenteses, quem cantou originalmente.

KODALINE - SING (ED SHEERAN)



Para quem não conhece, Kodaline é uma banda irlandesa, que está prestes a lançar seu segundo CD. Nesse Live Lounge eles fizeram um cover de Sing do Ed Sheeran, deixando a música com a cara da banda. Além disso, eles colocaram um twist que eu prefiro não estragar, porque é muito mais divertido assistir sem ter noção do que vai acontecer.

THE 1975 - WHAT MAKES YOU BEAUTIFUL (ONE DIRECTION)



Quando se trata de The 1975 eu tenho uma confissão a fazer: da primeira vez que eu ouvi a banda, eu detestei. Tipo, muito. Até que um dia uma música deles veio na minha rádio do Spotify e eu comecei a gostar, mas gostar tanto que até dos covers que eles fazem eu gosto. Eu fiquei em dúvida de qual cover deles do Live Lounge eu ia escolher, tanta dúvida que tive que ouvir tudo de novo. Acabei escolhendo o cover do One Direction, porque eu estou super acostumada com a original, e mesmo assim eu gostei dessa versão. A outra opção era Rather Be, que eu também recomendo vocês darem uma olhada.

NINA NESBITT - CHOCOLATE (THE 1975)


Nina Nesbitt é uma cantora escocesa, que lançou seu primeiro álbum no ano passado, e foi um dos meus álbuns favoritos de 2014. Ela é também uma das minhas cantoras favoritas, com letras sensacionais, e uma voz ótima. E o que eu mais gosto desse cover que ela fez de Chocolate é que se você conhece a Nina, mas ouviu o cover antes de ouvir a original, você vai achar que a música é dela.

ARCTIC MONKEYS - HOLD ON, WE'RE GOING HOME (DRAKE)




Arctic Monkeys dispensa apresentações, e acho que muita gente já ouviu esse cover, mas eu não podia deixar de colocar ele aqui, porque é extraordinário.

JAKE BUGG - RADIOACTIVE (IMAGINE DRAGONS)


Bendito o dia que o Jake Bugg foi no Live Lounge. Para quem esteve escondido debaixo de uma pedra no último ano, o Jake é um cantor britânico (que veio ao Brasil duas vezes só no ano passado) que tem músicas maravilhosas com um jeito folk, indie e até country. E para quem saiu do planeta, Radioactive do Imagine Dragons deve ter sido uma das músicas mais tocadas nos últimos dois anos.

BASTILLE - WE CAN'T STOP (MILEY CYRUS)


Eu acho que nem se eu tentasse eu iria conseguir expressar o amor que eu tenho por esse cover. Graças e ele eu descobri não só o Live Lounge, mas também o Bastille, que se tornou uma das minhas bandas favoritas. A banda inglesa é conhecida pela mágica que costuma fazer com covers, deixando as músicas como se fossem completamente ineditas, fazendo mash-ups e lançando mixtapes inteiras dedicadas a isso. Eu posso falar sem dúvidas que esse é meu cover favorito do Live Lounge.

E quem já conhecia o Live Lounge antes de ver essa postagem? Tem algum cover feito no programa que vocês gostam e que eu não coloquei aqui?

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Desafio Literário 2015: Um Livro Que Se Passe Durante o Natal: O Presente do Meu Grande Amor

No primeiro semestre de 2013 eu li um livro por qual me apaixonei completamente, e esse livro foi Anna e o Beijo Francês. Desde então, me comprometi a ler todo e qualquer livro que a Stephanie Perkins estivesse envolvida. Ainda no ano passado li Lola e o Garoto da Casa ao Lado e Isla e o Felizes para Sempre, e ainda em 2013 eu descobri que a Steph (que eu já considero minha amiga) estava organizando com histórias que se passariam durante o inverno. Foi para a minha lista de "Quero ler" sem eu nem piscar.
O Presente do Meu Grande Amor foi lançado lá nos EUA e por aqui no ano passado, e eu planejava lê-lo durante o mês de dezembro. Comprei a versão britânica no começo de novembro no Book Depository, mas ele demorou um pouquinho para chegar aqui, então acabei lendo só em janeiro. Ao longo desse post vocês vão ver fotos do meu livro, e vão entender o porquê de eu ter comprado a versão britânica hardback de um livro que já tinha data de lançamento no Brasil (ele é lindo!).
A coletânea tem 12 histórias, e nem todas se passam no Natal, mas, apesar disso, a maioria tem um clima bem natalino. Algumas são histórias de ano novo, de Hanukkah e até do solstício. Mas todas tem uma coisa em comum: são histórias de amor escritas por autores de Young Adult. Além de uma história da própria Steph (que é linda), há também histórias dos seguintes autores: Rainbow Rowell, Kelly Link, Matt de la Peña, Jenny Han, David Levithan, Holly Black, Gayle Forman, Myra McEntire, Kiersten White, Ally Carter e Laini Taylor. A Steph era a única que eu havia lido alguma coisa antes, e alguns eu nunca havia ouvido falar, mas outros já tem livros na minha lista para ler algum dia, e outros entraram com toda a certeza.
Mas uma coisa é importante dizer: eu não gostei de tudo. Apesar de algumas histórias serem lindas, fofinhas, e maravilhosas, outras pareceram completamente fora de lugar para mim. Em especial, três me deixaram bem desanimada: "A Dama e a Raposa" da Kelly Link não fez muito sentido para mim; já "Krampuslauf" da Holly Black foi uma das coisas mais loucas que eu li, e "A Garota que Despertou o Sonhador" foi sombrio demais para o tema que era proposto.
Em compensação outros foram amor puro: "Meias-Noites" da Rainbow Rowell foi a maneira perfeita de começar o livro; "Anjos na Neve" do Matt de la Peña foi excedeu minhas expectativas; "É Um Milagre de Yule, Charlie Brown" foi tudo que eu podia esperar de uma história da Stephanie, lindo e completamente empolgante; "Que Diabo Você Fez, Sophie Roth?" da Gayle Forman só me deixou com mais vontade de ler outros livros dela; "Bem-vindo a Christimas, Califórnia" da Kiersten White foi tão maravilhoso que eu nem sei expressar, nunca nem havia ouvido falar da autora, mas agora já procuro mais coisas para ler; e "Estrela de Belém" da Ally Carter fecha a minha lista de histórias que me fizeram gritar por dentro, e morrer de amor.
Já "Encontre-me na Estrela do Norte" da Jenny Han, "Papai Noel por Um Dia" do David Levithan e "Baldes de Cerveja e Menino Jesus" da Myra McEntire foram bons, mas não o suficiente para com que eu me apaixonasse, e isso me deixou especialmente triste no do David, porque eu sou doida para ler os livros dele.
No final, apesar de não ter gostado de tudo, O Presente do Meu Grande Amor foi uma leitura que valeu a pena, e eu não me arrependo nem um pouco de ter comprado essa edição maravilhosa.

Todas as fotos foram tiradas por mim (por isso tá tudo ruim), e a minha versão é a de capa dura do Reino Unido.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Coming soon: janeiro a abril de 2015

Eu gosto muito de filmes, mas tenho que confessar que não assisto tantos assim, e prefiro muito mais ir ao cinema do que ver alguma coisa em casa (principalmente porque quando estou em casa prefiro ver séries). Ano passado, quando vários trailers de lançamentos desse ano estavam sendo liberados, eu estava completamente animada. Pensei seriamente em fazer um cartão do Cinemark, porque eu tinha certeza que eu iria toda semana no cinema. Mas janeiro já está quase acabando, e eu não vi nenhum filme inedito para mim, nem no cinema, nem na Netflix. Culpa disso é passar as férias na minha cidade, e os filmes que eu quero ver nem chegaram por aqui. Então resolvi fazer uma lista dos filmes que vão ser lançados esse ano aqui no Brasil, e eu vou dar um jeito de assisti-los no cinema. Como compreender doze meses de lançamentos em um só post é meio muito, eu vou dividir tudo em três listas, cada uma falando das estreias de quatro meses. Allons-y!

Caminhos da Floresta (Into the Woods)



Caminhos da Floresta é o musical da Disney que reúne diversos contos de fada, desde Cinderela até Chapeuzinho Vermelho. Meryl Streep recebeu mais uma indicação ao Oscar por esse papel, e além dela, Johnny Depp, Anna Kendrick, Emily Blunt e James Corden. O filme foi para minha lista de "Quero ver" ainda na pré-produção, quando começaram a divulgar o elenco. A estreia está prevista para quinta-feira (29/01) aqui no Brasil.

O Jogo da Imitação (The Imitation Game)


Baseado na história de Alan Turing, o filme mostra o trabalho do criptografista e de sua equipe para decifrar os códigos nazistas durante a Segunda Grande Guerra. O filme foi indicado ao Oscar, e Benedict Cumberbatch e Keira Knightley também receberam indicações. O filme estreia no dia cinco de fevereiro.

Selma: Uma Luta pela Igualdade (Selma)


Com David Oyelowo no papel do pastor Martin Luther King Jr., o filme retrata a histórica marcha realizada da cidade de Selma até a cidade de Montgomery, capital do estado do Alabama, em 1965, em busca de direitos eleitorais iguais para a comunidade negra dos Estados Unidos. Dirigido por Ava Duvernay, o filme foi indicado ao Oscar de melhor filme, apesar de ter sido esnobado pela Academia nas outras categorias. Apesar de mostrar um momento histórico, a questão de igualdade continua sendo muito forte nos dias de hoje, e com toda certeza merece atenção (eu basicamente to mandando todo mundo ir assistir. NO CINEMA, não é pra baixar não).

Annie


Baseado no musical da Broadway, Annie conta a história de uma menina que mora em uma casa de abrigo, e tem sua tutela transferida para um candidato a prefeito de Nova York. Eu confesso que o único motivo que eu coloquei esse filme na minha lista é a Quvenzhané Wallis. Estreia dia 12 de fevereiro.

Simplesmente Acontece (Love, Rosie)


Baseado em um livro da mesma autora de "P.S. Eu Te Amo", Simplesmente Acontece conta a história de dois amigos de infância que tem planejaram a vida juntos, mas acabam sendo atrapalhados e se separam. Eu gostei muito de P.S. Eu Te Amo (o filme), e acho que esse deve seguir a mesma linha, e tem Lily Collins e Sam Claflin, o que me fez querer ver ainda mais. Estreia dia 5 de março no Brasil.

A série Divergente: Insurgente (Insurgent)


A continuação de Divergente chega aos cinemas no dia 19 de março, e nela Tris e Quatro tentam descobrir os planos de Jeanine ao mesmo tempo que tentam sobreviver. O elenco continua sensacional, e o trailer dá muita empolgação, apesar que algumas cenas eu não lembro de ter lido no livro, e eu li esse livro há menos de um ano. Eu obviamente vou ver porque li os livros, mesmo a série não sendo uma das minhas favoritas.

Cinderela (Cinderella)



Mais alguém super animado por causa desse filme? Com direção de Kenneth Branagh, Cinderela entra para a lista de adaptações dos clássicos da Disney com atores de verdade, e com a promessa de se diferenciar da clássica animação. Depois de Malévola no ano passado, isso só me deixa mais animada. Lily James vai ser Ella e Richard Madden (isso mesmo, o Robb de Game of Thrones) vai ser o príncipe encantado. Além disso, o elenco tem Cate Blanchett como a madastra, e Helena Bonham-Carter como a fada madrinha. Estou mais do que animada, e dia 2 de abril parece uma espera longa demais.

Vingadores: Era de Ultron (Avengers: Age of Ultron)


Não se assustem se ouvirem um grito agora, sou eu pensando em Avengers. Era de Ultron vem fechar a segunda fase do Marvel Cinematic Universe, e Viúva Negra, Thor, Homem de Ferro, Capitão América, Hulk e Gavião Arqueiro estão de volta, dessa vez para enfrentar Ultron. Além de estar animada para o filme em si, eu mal posso esperar para ver como a história vai se encaixar com todos os outros filmes e séries da Marvel. Era de Ultron estreia no dia 30 de abril.

Além desses, Testament of Youth, The Age of Adaline e The Last Five Years são filmes que pretendo assistir nos cinemas, e apesar de estrearem lá fora nesses meses, ainda não descobri a data certa de estreia aqui no Brasil. E quais filmes que vão estrear no primeiro semestre de 2015 vocês querem ver?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Série do mês: Pushing Daisies

Qualquer um que tenha um conhecimento mínimo de séries já ouviu falar de Pushing Daisies. E principalmente já ouviu alguém reclamando da ABC ter cancelado a série. Finalmente eu posso me juntar a esse coro. POR QUÊ, ABC? POR QUÊ?


Pushing Daisies nos apresenta Ned, que tem o poder de trazer plantas, animais e pessoas de volta à vida. Mas existem alguns poréns. Primeiro toque, vida. Segundo toque, morte. Pra sempre. E quando ele deixa alguém vivo por mais de um minuto, outro alguém tem que morrer. Ned descobre seu poder ao ressuscitar seu cachorro, mas só fica ciente das consequências depois da morte da sua mãe. Tudo isso quando ele ainda era criança. Já adulto, Ned se torna the pie-maker (me recuso a traduzir, desculpa mundo), e usa seu poder para ajudar nos casos do investigador criminal Emerson Cod. Até aí tudo bem, até que seu amor de infância, Charlotte 'Chuck' Charles (eu simplesmente amo quando falam o nome dela todo) é assassinada, e Cod é contratado para investigar o ocorrido, e Ned deixa Chuck viver. 
E é aí que Pushing Daisies começa. Chuck e Ned começam a viver juntos, e se apaixonam, e namoram. Isso sem nunca poderem se tocar. A cada episódio temos cenas lindas e fofas, daquelas que aquecem o coração mesmo. E uma fotografia linda, tudo maravilhosamente colorido, e bem upbeat. Mas sabe o que é melhor ainda? Tudo isso em meio a diversas investigações criminais, algumas, inclusive, completamente bizarras! Isso dá um contraste maravilhoso com a fofura da série (and I'm a sucker for procedurals)
Outro ponto positivo é que todos os personagens são ótimos. Amo o Cod e a Olive... Ah, a Olive! Gente, como eu amo a Olive. Principalmente quando ela começa a cantar do nada, e Kristin Chenowet, que mulher maravilhosa. E as tias da Chuck, Lily e Vivian, são outro contraste maravilhoso às cores da série, por causa das personalidades de ambas. E além dos casos de cada episódio, ainda tem as histórias dos próprios personagens, e que coisa linda é ver a evolução de cada um deles, ver cada história se desenvolvendo. Mas, infelizmente, como tudo que é bom dura pouco, a ABC cancelou a série com apenas duas temporadas, e ficamos cheios de perguntas, e chorando pelo potencial desperdiçado. 

Créditos de todas as imagens: a página do Facebook da série.

No entanto, apesar disso, eu ainda super recomendo, foram os 22 episódios mais fofinhos da minha vida de seriadora, e tenho certeza que um dia eu vou rever tudo, porque Pushing Daisies é desse tipo de série.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Não gosto de poemas

Me pediram
para escrever uma poesia
que tivesse rimas
E eu concordei
Mas a coisa complicou
quando procurei algo que rimasse com “talvez”
E tudo que eu pensei foi “maltês”
Mas o que um pequeno cachorro branco
estaria fazendo em minha obra
Quando, na verdade,
eu queria falar sobre o universo
Grande, vasto, misterioso
Ou, quem sabe, sobre o amor
Perverso e sem sentido
que sempre me deixa sem abrigo
Olha só
Eu rimei
E, juro,
foi sem querer
Tenho uma confissão a fazer
Eu não gosto de poemas
Prefiro um bom livro de contos
Ou sete de fantasia
Escreveria até uma bíblia
sobre os dragões do norte
Mas, por favor,
não queira versos meus

Poema originalmente publicado no Tumblr, em março de 2014.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

#TheTalk

Para quem não sabe, hoje é o Dia de Martin Luther King Jr. nos Estados Unidos, que é um feriado nacional estadunidense, celebrado em toda terceira segunda-feira de janeiro. A ideia do feriado surgiu logo depois da morte do MLK, mas só no ano 2000 que foi oficializado com esse nome nos 50 estados. 
Créditos da imagem: The Seattle Times
Mas por que eu estou falando disso, sendo que nem lá eu moro? Porque as ideias dele são universais, e mesmo depois de quase 47 anos de sua morte, ainda são atuais.
Como forma de comemorar a data, a MTV lançou uma campanha chamada Look Different, com o objetivo das pessoas terem conhecimento e noção sobre a desigualdade de raça que acontece até hoje. Além disso, eles estão incentivando discussões através da tag #TheTalk no twitter, onde diversas pessoas estão compartilhando suas histórias mostrando a importância de conversar sobre raça nos dias de hoje.
Dentro da campanha Look Different, há diversas ideias e sugestão do que podemos fazer para contribuir com a sociedade de forma positiva, inclusive propondo uma limpeza de vieses que estão tão impregnados em nós, que às vezes nem percebemos que temos.
Pessoalmente, eu acredito que mesmo que seja muito difícil mudar toda a sociedade, cada um pode fazer uma diferença enorme mudando pelo menos uma pessoa, mesmo que seja só você mesmo.

Lista dos links:

sábado, 17 de janeiro de 2015

Desafio Literário 2015: Que Contenha Números no Título: 13 Pequenos Envelopes Azuis

Lá em 2013 eu coloquei 13 Pequenos Envelopes Azuis nas minhas listas de 'Quero Ler' no Skoob e no Goodreads, não porque eu me interessei pelo livro em si, mas porque eu estava curiosa para ler algo da Maureen Johnson. Corta para quase dois anos depois, e eu finalmente li o livro, e não fiquei muito satisfeita.
Em 13 Envelopes, Ginny recebe uma carta de sua tia, com instruções para ela comprar passagens de avião e atravessar o Atlântico sozinha, aos 16/17 anos. No total são 13 envelopes, como o próprio nome sugere, e assim que ela completa as instruções de um, pode abrir o próximo. A ideia é viver uma aventura, enquanto conhece a Europa. O único problema é... praticamente tudo. 
O meu nível de curiosidade para descobrir o que ia acontecer foi moderado, e eu continuei lendo mais para acabar do que por qualquer outra coisa. Ginny não me cativou em momento algum, e tudo pareceu completamente irrealístico. Sinceramente, é mais fácil acreditar em Harry Potter e Percy Jackson do que na estória de Ginny. E o problema disso tudo é que é um livro, e livros tem o objetivo de te fazer acreditar que tudo é possível. Mas é completamente impossível uma menina menor de idade ter autorização dos pais para viajar para outro continente sem saber para onde ela vai, seguindo as instruções deixadas pela tia que tinha fama de irresponsável. 
No final, 13 Envelopes serviu para riscar o item de "livros com números no título" do desafio, porque eu não encontrei nenhum outro na minha lista de 'quero ler'. 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Tag: Liebster Award


Bom dia, boa tarde, boa noite! Pra quem achou que eu já tinha abandonado o blog, isso é um nops! Hoje eu vou responder a tag do Liebster Award, que a Bianca me marcou. Pra quem ainda não conhece, o blog dela é o All-ternative e é amor. Pelo que eu entendi, a tag tem o objetivo de indicar blogs com menos de 200 seguidores (o que a Bianca fez lindamente no meu caso, já que tenho 0).

Regras:
1. Colocar uma imagem do selo Liebster.
2. Escrever 11 fatos sobre você.
3. Indicar 11 blogs com menos de 200 seguidores.
4. Fazer 11 perguntas para quem você indicou.
5. Linkar de volta quem te indicou.
6. Responder as perguntas de quem te indicou.

11 fatos sobre a minha pessoa

1. Estou escrevendo o mesmo livro há quase 10 anos. O que eu não acho tão ruim, porque se eu tivesse terminado a primeira coisa que eu comecei a escrever, seria terrível. Eu não estou muito preocupada em terminar esse livro muito rápido, já que ele é meu amorzinho, e quero que ele fique perfeito.
2. Minha personalidade de Myers-Briggs é INFP. Introvertida, iNtuitiva, Sentimental (Feeling) e Perceptiva.
3. Amo as minhas estantes. E gosto ainda mais de organiza-las. De preferência com os livros por ordem de tamanho, sem separar livros da mesma série.
4. Minha série favorita de todos os tempos é Battlestar Galactica. Não Doctor Who, como muita gente pensa. Doctor Who é a segunda.
5. Eu amo aprender línguas. E tenho facilidade para isso. Talvez seja por causa disso que eu goste. Além do português (obviamente), eu falo inglês, francês, espanhol (un poquito) e estou aprendendo árabe.
6. Eu tenho 109 livros. Por enquanto.
7. Eu fiquei 4 anos sem comprar CDs físicos. Até que o Submarino fez uma promoção sensacional e eu comprei um da Taylor e um do One Direction.
8. Oito é meu número favorito. 
9. Eu amo as praias brasileiras. Mas em julho vai fazer 5 anos que eu não vou a uma.
10. Eu amo cachorros. Mas não tenho nenhum. No momento.
11. Eu vou terminar de assistir a série clássica de Doctor Who aos 47 anos. Se eu manter o ritmo de uma temporada por ano.

Perguntas da Bianca:
1. Qual a história por trás do nome do seu blog?
É a minha parte favorita de Wonderland da Taylor Swift. Desde que ouvi a música da primeira vez, fiquei com essa parte na cabeça, e acho que talvez seja minha frase favorita de todo o 1989.
"Haven't you heard what becomes of curious minds?"

2. Qual é a mania mais estranha que você tem?
As vezes eu janto vendo séries procedurais. Isso mesmo, aquelas com um tanto de gente morta. Mas talvez seja porque eu veja procedurais demais, e sempre tem uma pra assistir.

3. Toca algum instrumento? Qual? Há quanto tempo?
Eu fiz aulas de violão aos 14/15 anos, mas hoje eu não me lembro de mais nada. E eu tenho um violino. Que eu não sei tocar.

4. Um momento para o qual você gostaria de voltar?
Queria voltar para a época que do Van Gogh, para poder ver aquelas maravilhas sendo pintadas ao vivo. Eu super ia ser stalker do moço.

5. Se você pudesse ter qualquer pet - qualquer um mesmo, qual você escolheria e por quê?
Um pinguim. Pour quoi pas?

6. Você assalta a geladeira de madrugada? Qual a primeira coisa que você pensa em comer?
Geralmente não, mas quando eu procuro comida a noite, procuro chocolate.

7. Qual é sua marca registrada?
Eu fiquei em dúvida nessa pergunta, então decidi perguntar para a Mari, e ela disse que provavelmente é cantar em voz alta. Sempre. Eu acho que eu concordo.

8. Quais são as 3 cidades que você mais gostaria de conhecer?
Nova York, Kabul e Los Angeles.

9. Qual a aflição mais estranha que você tem?
Não sei se estranha, mas eu não suporto ver cobras e aranhas. Nem em fotos/vídeos.

10. Pedra, papel ou tesoura?
Papel.

11. Beatles ou Rolling Stones?
Beatles.


As 11 perguntas que eu vou passar para frente.

1. Qual foi o primeiro blog que você fez?
2. Qual é a sua música favorita do momento?
3. Quantas séries você assiste? Quais?
4. Se você pudesse entrar em um avião agora e ir para qualquer cidade do mundo, para qual você iria e por que?
5. Qual o primeiro livro que você tem memória de ter lido?
6. Você já superou algum medo? Qual?
7. Qual era sua resposta para a clássica pergunta "o que você quer ser quando crescer" que te perguntavam quando você era criança?
8. Qual o seu número favorito?
9. Você costuma assistir premiações? Se sim, qual é a sua favorita?
10. Qual app você nunca apagaria do seu celular? Só pode escolher um.
11. Qual foi o último filme que você assistiu no cinema?

Eu indico o Jonatas, e  a Lívia (que pode fazer o post assim que o blog estiver pronto, hein), e quem mais quiser fazer!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Desafio Literário 2015: Um Livro Que Relembre a sua Infância: O Último Unicórnio

Inicialmente, eu escolhi esse livro para representar o livro que virou filme, mas logo que comecei a pensar no que escrever, percebi que eu devia mudar isso. Eu me lembro muito dos filmes que eu cresci assistindo, a sua grande maioria da Disney, mas em meio a diversos VHS que eu ganhei de presente da minha madrinha, havia alguns que meu pai gravou filmes que passavam no Cartoon Network no final da década de 90. Além de diversas versões da Branca de Neve, A Torradeira Valente e Tu-tubarão, havia um filme que eu via repetidas vezes, e em todas as vezes ficava um pouco assustada. Era O Último Unicórnio. A memória dele sempre foi nítida para mim, e eu sempre estranhei ele não ser muito conhecido, porque para mim ele foi minha infância. 
Há alguns anos, quando eu e meu irmão tentamos transformar nossos antigos VHS gravados em DVD, só para descobrir que eles estavam estragados, nos jogamos em uma procura incessante pelo filme. Meu irmão chegou a encontrá-lo completo no youtube, dublado em espanhol. E eu descobri que antes de ser um filme, O Último Unicórnio era um livro. Não preciso nem dizer que, naquele momento, a leitura do mesmo se tornou obrigatória para mim. E depois de muito prolongar a espera, resolvi começar meu 2015 finalmente lendo-o. 
Em O Último Unicórnio, Peter S. Beagle conta a história da unicórnio que, ao descobrir ser a última de sua espécie no mundo, deixa sua floresta e busca descobrir o que aconteceu com os outros. Em sua jornada ela ouve a lenda do Touro Vermelho, e se encaminha para um reino distante no qual acredita que os outros unicórnios desapareceram. A ela se juntam o mágico Schmendrick, que quase nunca consegue fazer mágica, e Molly Grue, que fazia parte de um grupo de foras da lei.
A versão que li foi em inglês, porque não consegui encontrar nenhuma em português, mas foi uma leitura completamente tranquila e mágica. Eu sempre gostei da história, e lê-la foi fascinante. Eu conseguia enxergar cada acontecimento perfeitamente enquanto lia, desde o próprio unicórnio, até a borboleta, Schmendrick, Molly Grue, a árvore encantada, o gato e a caveira. 
Tenho consciência que se o filme não fizesse parte da minha infância, eu poderia não ter gostado tanto do livro. Mas O Último Unicórnio é tido por muitos como leitura obrigatória para os fãs de literatura fantástica. Inclusive, durante o ano de 2014, o filme teve exibições especiais em diversas salas de cinema dos Estados Unidos, inclusive no cinema de George R. R. Martin, autor de As Crônicas de Gelo e Fogo.
Por ter sido tão baseada no sentimentalismo, eu não acredito que outras pessoas fossem gostar do livro tanto quanto eu gostei. Não imaginando outros gostando nem do filme, principalmente por se tratar de uma animação da década de 80, já ultrapassada. Mas se você se interessar, recomendo que pelo menos dê uma chance ao filme, que eu ainda revejo uma vez ao ano. 

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Desafio Literário 2015

Começo de ano é a época das resoluções, e desde 2013 eu tenho feito a minha em forma do desafio de leitura do Goodreads. Em 2013 eu não consegui concluir o desafio (e nem lembro quantos livros havia proposto para mim mesma, porque apaguei  a minha antiga conta), mas em 2014 eu consegui concluir o desafio de ler 20 livros. Na verdade, eu li mais do que isso, se eu for contar os livros lidos para o mestrado, mas eu não faço isso. Esse ano, eu me desafiei a ler 22 livros, como pode-se notar pelo widget aqui do lado. Mas hoje cedo no instagram eu vi um post de um conhecido meu, e resolvi me aventurar.
O blog Avec Mes Louboutin propôs, baseado em um do Popsugar, um desafio literário bem específico. Ele consiste em especificar os tipos de livros a serem lidos. O desafio em questão  tem exatamente vinte e dois livros (já que uma das caixinhas fala de uma trilogia inteira), e eu resolvi tentar checar todas as caixinhas, ao mesmo tempo que tento ler os 22 livros. O post do blog em questão tem uma lista muito bonitinha, que pode até ser imprimida. Mas como eu estou tentando diminuir o meu gasto com impressão, eu vou marcar os livros que eu ler através de posts aqui mesmo no blog. Além de ser uma bela desculpa para postar no blog.
Como eu já li dois livros literários esse ano, eles já vão para a lista, cada um eliminando apenas um dos itens. E isso vai ser a parte mais difícil. Um só livro pode eliminar mais de um item, mas acho que isso ia ser roubar, porém eu vou escolher o item que o livro vai representar. E tenho que escolher de maneira sábia. Afinal, eu posso escolher um livro pra representar um item que seria mais fácil encontrar outros livros, enquanto ele poderia representar outro que pode ser quase impossível de encontrar outros livros.
Todos os posts vão ser marcados como "Desafio Literário 2015", e aqui nesse post mesmo eu vou linkar todos, para ficar mais fácil de achar. E para quem está interessado em fazer também, e, quem sabe, até imprimir a listinha, é só ir lá no AML.



COM MAIS DE 500 PÁGINAS: Americanah - Chimamanda Ngozi Adichie
QUE VOCÊ TERMINE EM UM DIA: A Herdeira - Kiera Cass
QUE TENHA VIRADO FILME: Jurassic Park - Michael Chichton
QUE TENHA SIDO ADAPTADO PARA TV: The 100: Os Escolhidos - Kass Morgan
QUE CONTENHA NÚMEROS NO TÍTULO: 13 Pequenos Envelopes Azuis - Maureen Johnson
QUE RELEMBRE SUA INFÂNCIA: O Último Unicórnio - Peter S. Beagle
QUE SEJA ESCRITO POR UMA MULHER: Eleanor & Park - Rainbow Rowell
QUE CONTENHA UMA COR NO TÍTULO: Hibisco Roxo - Chimamanda Ngozi Adichie
QUE TENHA SIDO PUBLICADO ESSE ANO: A Espada do Verão - Rick Riordan
QUE TENHA SIDO RECOMENDADO POR UM AMIGO: 
QUE O TÍTULO TENHA APENAS UMA PALAVRA: Emma - Jane Austen
QUE SE PASSA EM UNIVERSO COM MAGIA: As Crônicas de Bane - Cassandra Clare; Sarah Rees Brennan; Maureen Johnson
QUE TENHA MAIS DE 100 ANOS: Jane Eyre - Charlotte Brontë
QUE JÁ TENHA TE FEITO CHORAR: Um Dia - David Nicholls
QUE SEJA BASEADO EM FATOS REAIS: Eu Sou Malala - Malala Yousafzai
DE UM AUTOR QUE VOCÊ NUNCA TENHA LIDO ANTES: Garota Exemplar - Gillian Flynn
QUE VOCÊ TENHA COMPRADO APENAS PELA CAPA: Por Lugares Incríveis - Jennifer Niven
QUE FOI PUBLICADO NO ANO EM QUE VOCÊ NASCEU: Un long dimanche de fiançailles - Sébastien Japrisot

Alguns livros eu já decidi quais vão ser, então já estão com os nomes aqui. Outros eu vou decidindo durante o ano. Se alguém tiver alguma sugestão de livro para algum desses pontos, estou mais do que aceitando! 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Minha bagunça organizada

Ano após ano eu prometo para mim mesma que vou tentar ser mais organizada em tudo. Minha bolsa, meu quarto, meu tempo. E ano após ano eu falho miseravelmente. Em 2014 a única coisa que eu consegui melhorar foi finalmente usar uma agenda durante o ano inteiro. Mas seria meio impossível não usá-la, tendo em vista todos os compromissos que eu tive. Hoje eu deveria começar o meu esquema de estudos nas férias, mais por extrema necessidade do que por extrema inteligência. Mas a única coisa que eu fiz foi ler e fichar. Eu não fiz o meu esquema. Eu simplesmente estou fazendo o que dá pra fazer. Eu não tenho certeza se isso vai funcionar muito bem. Minha bagunça organizada funciona bem na carteira. Na bolsa. No quarto. Eu me orgulho de não perder as coisas, de sempre saber onde tudo está, de ter um lugar certo para tudo, apesar de não parecer. Mas meu tempo é só uma bagunça. Nada de organização. O que me faz perder tempo. Do mesmo jeito que eu falei que vou escrever, eu vou organizar meu tempo. Posso demorar um pouco pra conseguir fazer isso, mas eu não posso desistir. Não quando se tem pouco menos de 14 meses para se escrever uma dissertação. Eu duvido muito que eu consiga me organizar completamente, mas acho que pelo menos uma bagunça organizada eu consigo. Se eu posso tentar ter um blog de novo, eu posso organizar meu tempo. Eu posso dividi-lo entre lazer, mestrado e estágio. E talvez eu ainda tenha algumas horas de crédito. Tá, talvez não sobre tempo. Mas espero que não falte.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Welcome to Wonderland

Eu já perdi a conta de quantas vezes eu tentei manter um blog. Fazer é fácil. Já fiz vários. Esse aqui está feito. O complicado é manter. Sobre o que escrever? Fica-se esperando as ideias, a criatividade. E o tempo? Dias corridos, noites cansativas. Não sobra tempo para escrever. Eu sempre prometo que "dessa vez eu não vou deixar o blog morrer". Escrevo um monte por duas, três semanas. Em alguns casos, principalmente aqueles que tenho companheiros de blog, o dito cujo chega a durar meses. Só para cair no esquecimento. Mas mesmo fazendo parte da equipe do melhor blog que nunca foi, eu tento de novo. Como a equipe quase toda, pra falar a verdade. 
Dessa vez eu não prometo escrever todo dia. Não prometo nem escrever toda semana. Eu prometo escrever. Pode ser que ele ande devagar, quase parando, mas esse blog vai pra frente. Agora vai. Coloquem o 1989 pra tocar, e fiquem por perto. Porque é sério. Agora vai.

ps.: Agradecimento especial à Bianca, pelo encorajamento, pelo banner e pela paciência.