sexta-feira, 27 de março de 2015

Wishlist: mapas


Oi oi oi! Hoje não é a Luísa que está postando, mas sim a Bianca, do All-ternative. E é muito difícil falar de si mesmo em terceira pessoa, então vou parar. Quando combinamos de fazer guest posts mensais nos respectivos blogs, deu um branco absurdo na minha mente sobre o que eu poderia postar aqui no Curious Minds, até o dia em que ouvi Maps, do Maroon 5, e percebi que a resposta estava na minha cara o tempo todo. Mandei uma mensagem pra Luísa em uma velocidade que nem eu sabia que podia digitar, falando que finalmente veio uma ideia: trazer wishlists temáticas todo mês!

Por que wishlists? Somos jovens, somos antenadas, somos curiosas e vemos mil coisas interessantíssimas por segundo na internet. Mas também somos pessoas desprovidas de dinheiro para sair incorporando todas essas coisas legais e interessantes às nossas vidas, o que é uma pena. Só que querer não custa nada, pelo menos por enquanto... então que tal balancear a frustração da falta de dinheiro com a alegria de ver coisas lindas? Yes, please!

Onde comprar?
Esse edredom é a coisa mais linda, e está à venda em um site estilo society6, em que artistas colocam suas criações e você pode comprar em xícaras, blusas, edredons... Além disso, ele é ótimo para quem precisa colocar a geografia em dia para ganhar mais pontos no Traveler IQ Challenge. Neste link tem outro com o mapa mundi em patchwork (igualmente caro), se você gosta dessas coisas. (eu gosto)

Onde comprar?
Sou apaixonada por esses caderninhos, e eles são as coisinhas mais acessíveis da wishlist. Os comprei em uma papelaria nos EUA e, por um tempão, tive peninha de usá-los. Mas tudo isso mudou ano passado, quando me deu a louca e comecei a usar os 3 ao mesmo tempo. Os mapinhas nas capas são: Paris, Londres e NYC. Coisinhas lindas


Capas de almofada também tem diversas estampas legais de mapas. Amei mesmo essa do Rocky Mountain National Park e essa com um trechinho do metrô de Londres. Adoro tudo envolvendo mapas de linhas de metrô, com todas aquelas cores e aquelas interseções. Deve ser porque o metrô do Rio é basicamente uma linha reta.

Onde comprar?
Esse cachecol com estampa de mapa antigo me conquistou demais! Antes da internet e do Google Maps, meu passatempo favorito era folhear o Atlas antigo do meu avô. E ele não está tão caro, não fosse a cotação do dólar e o preço do frete pra cá eu provavelmente compraria.

Onde comprar?
Outra coisa que amo demais é adesivo de parede com mapas. Sou apaixonada por vários, e acho uma forma super válida de decorar a casa. Principalmente para almas indecisas, como eu, porque é só tirar o adesivo da parede e trocar se enjoar ou se apaixonar por mais um. Na Amazon tem vários diferentes, para todos os bolsos. 

Caso você esteja desprovido de dinheiro, porém corajoso e com um mapa velhinho em casa, selecionei também algumas opções de DIY simples que você pode fazer usando materiais que você já tem. É legal usar mapas velhinhos, não só pela vibe mais clássica deles, mas também porque muitos deles já não tem mais utilidade além da decoração.


Se você tem caixinhas organizadoras de madeira em casa, é possível colocar mapas nelas. Você pode fazer isso com verniz (transparente se quiser manter o mesmo aspecto, ou um translúcido marrom para mudar) ou até com cola mod podge caseira, que funciona como um verniz fosco. Você também pode encapar outras coisas, como cadernos, livros, caixas de papelão... as possibilidades são infinitas, e é super simples de fazer.

Você pode fazer cola mod podge caseira misturando quantidades iguais de cola escolar e água em um pote de vidro. Para o acabamento brilhante, coloque uma colher de sopa de verniz transparente e misture.


Outra ideia de DIY super simples é fazer móbiles com dobraduras ou recortes. Fica lindo e você pode treinar suas habilidades no origami, além de não precisar melecar tudo com cola, se você não gosta.

Espero que tenham gostado do post! Vocês também gostam de itens de vestuário e decoração com mapas? Contem tudo aí nos comentários :*

quinta-feira, 19 de março de 2015

Desafio Literário 2015: Que Você Tenha Comprado Apenas Pela Capa: Por Lugares Incríveis

"Não julgue um livro pela capa."  Quantas vezes já ouvimos isso? E aí me vem esse ponto no desafio de ler um livro que comprei SÓ pela capa. Para mim pareceu impossível no momento. Geralmente, além de ler a sinopse, eu costumo entrar nas páginas do Goodreads, do Skoob... Vejo as notas, pequenas resenhas sem spoiler. E desse vez eu não podia fazer nada disso. Então acabei mudando a maneira que eu funciono em livrarias. Eu comecei a entrar nelas e sair procurando capas bonitas. Um dia eu cheguei no ponto de pedir para uma vendedora me indicar um livro que a capa fosse bonita. Mas ou o que eu achava não me dava vontade de ler, ou eram livros que eu já queria ler independentemente da capa. Então um dia no Skoob eu vi a propaganda do lançamento de Por Lugares Incríveis. Guardei o nome do livro e não procurei nada sobre ele. Voltei na livraria e comprei, sem procurar saber mais nada.


Eu descobri depois que a hype em torno desse livro está grande, e os direitos cinematográficos foram comprados antes mesmo do lançamento, e Elle Fanning já está ligada ao projeto! E descobri também que falam que o livro é considerado uma mistura de A Culpa É Das Estrelas (que amo) com Eleanor e Park (pra sempre no meu quero ler). Mas a última coisa que eu descobri: que ler um livro pela capa coloca minhas expectativas lá embaixo, porque eu vou ser sempre pessimista, mesmo com capas bonitas.  Agora, chega de descobertas, vamos ao livro.
Por Lugares Incríveis é a história de Theodore Finch e Violet Mackey (contada do ponto de vista dos dois), que se conheceram na torre do sino da escola, quando estavam prestes a pular. Finch é um garoto problema, com uma família que não liga muito para ele, e uma fascinação por morte. Já Violet ainda sofre com a perda da irmã, que morreu em um acidente do qual ela saiu viva. Os dois fazem dupla em um projeto de geografia, no qual eles tem que conhecer lugares turísticos e diferentes do estado de Indiana, e, em meio a suas andanças, acabam se aproximando.
A narrativa de Por Lugares Incríveis, apesar despreocupada em alguns momentos, chega a ser tensa em outros. Em boa parte do livro eu consegui rir, e me divertir junto com os personagens, mas em outros é possível sentir o peso do que é tratado. A autora, Jennifer Niven, escreve ao final do livro que um dos objetivos dela era, justamente, abordar o tema do suicídio abertamente, e tentar tirar o estigma presente em torno do tema, e para que mais pessoas procurem ajuda, e que mais pessoas tentam ajudar aos outros.
Quando eu finalmente li as resenhas sobre o livro, muitas pessoas o acusavam de ser um clichê, de não tratar do tema da maneira correta, e de ser raso. Talvez eu posso concordar com algumas coisas, mas, mesmo assim, eu gostei da leitura. E eu recomendo que outras pessoas leiam o livro. E não pela capa.


quarta-feira, 11 de março de 2015

The King Pug

Bom dia, boa tarde, boa noite! Recentemente eu estava pensando em uma maneira de melhorar os posts do blog, e decidi usar um sistema de classificação nas minhas resenhas. Vou começar usando somente nas resenhas de livros, e aos poucos expando para o resto. Normalmente as pessoas usam estrelas, corações e coisas assim, mas eu escolhi algo mais... diferente. Sem mais demoras, apresento a vocês, the King Pug!


Não é um amor?! Eu estava em dúvida se escolhia um pug ou uma coroa, mas pra quê escolher se você pode ter um pug de coroa, não é mesmo? O sistema vai funcionar da seguinte forma:



Não gostei:

Ok
 

Gostei

Gostei muito

I AM STILL CRYING BECAUSE OF THE PERFECTION

A partir do próximo post literário o pug estará presente! E, aproveitando, gostaria de agradecer à Bianca por ter me ajudado, ficou tudo lindo. 

terça-feira, 3 de março de 2015

Desafio Literário 2015: Que Tenha Mais de 100 anos: Jane Eyre

Fevereiro acabou, já estamos em Março e todo mundo provavelmente pensou que eu abandonei meu desafio literário. Mas segundo o Goodreads, eu ainda estou com minhas leituras adiantadas. O problema é que meu semestre começou mais cedo, e durante fevereiro eu acabei tendo tempo de ler só um livro: Jane Eyre.
Assim como Emma, eu comprei minha cópia desse clássico da literatura inglesa há um ano e meio atrás, e só enrolei para ler. Mas a hora chegou, e finalmente parei com a procrastinação. Jane Eyre conta história de uma menina órfã que foi deixada aos cuidados da mulher de seu tio, e sendo constantemente maltratada e rejeitada, foi mandada para um colégio interno que funcionava sob um regime cruel, e, ainda assim, consegui manter seu espírito intacto. Depois de passar por tudo isso, Jane começa a trabalhar como governanta em Thornfield Hall, uma mansão sombria, com um dono misterioso. Diferentemente de Jane Austen, eu não estou tão familiarizada com as obras das irmãs Brontë, seja em forma literária ou em adaptações. Eu assisti a versão de 2011 de Jane Eyre há um ano, e não me lembrava de muitas coisas.
Jane Eyre é considerada uma obra gótica, e isso é completamente óbvio durante todo o livro. Em muitas partes é como se Jane estivesse vivendo em um verdadeiro pesadelo. Nos capítulo iniciais, que retratam a infância da protagonista, eu sentia uma áurea pesada ao ler, e uma revolta constante do modo como tratavam Jane, fosse na casa de sua tia, ou no começo de sua estadia na escola. Eu sentia a revolta e a frustração de Jane enquanto eu lia essas partes, e simplesmente não conseguia conceber aquele tipo de tratamento para uma criança. As coisas começam a melhorar quando ela vai para Thornfield Hall, mas tudo anda bem devagar, os capítulos se passam lentamente, e muitas vezes eu ficava cansada. 
A história parece realmente começar a ter ritmo com a chegada de Mr. Rochester, o dono da mansão, e empregador de Jane. Eu não sei como é o sentimento das pessoas que se consideram fãs do livro em relação ao Rochester, mas, sinceramente, eu espero que não seja bom. Rochester é um personagem completamente manipulador, tem umas coisas que ele fazia que eu não acreditava. O arco da redenção dele é bom, mas basicamente em relação a ele, só isso. Na verdade, eu acho que não gostei de nenhum personagem masculino do livro. St. John Rivers fica lado a lado com Rochester de terrível, e gostei menos ainda dele porque ele sempre falava de um jeito insuportavelmente terrível, como se fosse o dono da verdade, e se pudesse julgar a vida e as ações de todo mundo, e como se ele estivesse completamente certo em tudo, mas era um grande egoísta.
Mas as personagens femininas me agradaram muito. Tirando a Mrs. Reed, tia de Jane. Mas é claro que é Jane a melhor personagem de todas. Em uma época que as mulheres sofriam muito mais preconceito, ela é capaz de ser dona de sua própria vida, conversar com os homens de igual para igual, expressar sua própria opinião, e agir de acordo com o que acha certo, sem temer os outros. É a figura de Jane que faz com que a essa obra seja considerada feminista, e até revolucionária para a época.
Jane Eyre entra no Desafio Literário como "Um Livro que Tenha Mais de 100 anos", pois foi publicado em 1847, e vai completar 168 anos em outubro. 

domingo, 1 de março de 2015

A internet em fevereiro

Acabou o mês mais curto do ano, depois de exatos um milhão de dias, porque não tem condição desse fevereiro ter tido só 28. Mas, apesar de não acabar nunca, o mês foi fraco para links. Para vocês terem uma noção, eu não entro no tumblr há duas semanas. S.O.S. Basicamente, nesse fevereiro eu não vi a internet.


  • Vou começar com uma auto-promoção básica. Todo mês eu faço um guest-post lá no All-ternative, o blog da Bianca, e esse mês eu aproveitei para usar meu post de lá para colocar tudo que não deu para colocar no meu post de Parks aqui no blog, fazendo um Top 5 de cenas marcantes da série. Para ver quais foram as minhas escolhidas, é só clicar aqui.
  • Ainda no All-ternative... A Bianca fez um post ensinando a fazer polaroids falsas, e ainda disponibilizou o download de várias frames. Para aprender a fazer é só clicar aqui.
  • O HuffPost Women postou um vídeo mostrando como seria se vítimas de roubo fossem tratadas igual a vitimas de estupro quando fossem reportar o crime. Vale muito a pena assistir e debater sobre o assunto. É só clicar aqui para ver.
  • Quem está acompanhando The 100  sabe que a série está cada vez melhor, e em vista dos acontecimentos do último episódio, uma escritora escreveu um post no tumblr falando sobre a importância da representatividade. Clique aqui para ler.
  • O Buzzfeed fez um post com receitas que usam Nutella, e eu testei a torta de Oreo e Nutella, e ficou muito boa, mas muito doce (muito, muito doce). Para ver essa e outras cinco receitas, todas utilizando Nutella, clique aqui.
  • E se alguém ainda está na do vestido, eu enxergo ele azul e preto, e essa é a única menção que aquela bruxaria vai receber no meu blog.
Continuo aceitando dicas de blogs novos para acompanhar (sério, gente, por favor)! Minha presença aqui pode ficar ainda mais reduzida, porque minhas aulas começam em uma semana, e eu tenho uma temporada inteira de House of Cards para assistir, mas prometo tentar voltar o máximo que der. Bom Março para todos!