sábado, 28 de fevereiro de 2015

Série do mês: Parks and Recreation

Sete temporadas se passaram e o que todos temiam aconteceu: Parks and Recreation foi finalizada. E se eu tivesse que definir o que estou sentindo em uma frase...


Para quem não tem felicidade completa na vida, aqui vai uma sinopse curta e rápida: Parks and Recreation é uma série de comédia da NBC, que segue o formato de "documentário", acompanhando os funcionários do departamento de parques e recreação da fictícia cidade de Pawnee, Indiana. Mas, verdade seja dita, Parks é muito mais que isso. É uma série genuinamente engraçada, não é apelativa, e tem personagens maravilhosos, que te ensinam tanto. Gente, eu vou pedir desculpa de uma vez, esse post vai ficar completamente cheesy, mas não tem outro jeito. Parks é o tipo de série que me faz ficar assim, e eu estou chorando desde terça porque acabou. Eu não consegui superar ainda.


Para falar de Parks é imprescindível falar de Leslie Knope. A personagem de Amy Poehler ama trabalhar no governo, e dedicou toda sua vida a isso. Quando criança Leslie provavelmente já estava montando um fichário com seu plano de carreira futuro, culminando na presidência dos Estados Unidos. E é a paixão que Leslie dedica a seu trabalho e seus amigos que move a série (as vezes a paixão por waffles também move uns plots).


Outra coisa maravilhosa sobre a Leslie é que ela é uma personagem completamente feminista, e isso é aludido constantemente na série. Só para citar alguns exemplos: em um episódio Leslie levanta a questão de diversas áreas do governo de Pawnee não terem mulheres trabalhando, e quando os homens tentam justificar esse problema falando que mulheres não são capazes de realizar o mesmo tipo de trabalho que homens, a Leslie convoca a April e as duas provam que mulheres podem sim fazer as mesmas coisas.

Mas a Leslie ser maravilhosa não para por aí. Transborda dela, e inunda tudo ao redor. A amizade dela com Ann Perkins, a personagem da Rashida Jones, começa junto com a série, e nós a vemos sendo desenvolvida e crescendo ao longo dos episódios. E é lindo ver uma amizade entre duas mulheres tão forte na TV. E é sempre bom aprender novos elogios para falar com os amigos (meu favorito é beautiful tropical fish).

Outra amizade da Leslie que eu acho sensacional é com o Ron. Os dois são completamente opostos, a não ser que o assunto seja café da manhã, mas, além de conseguirem trabalhar juntos, são melhores amigos. Quando se trata de ajudar um ao outro, eles estão sempre lá, cada um de sua maneira, seja mais efusivamente (Leslie, obviamente), ou mais silenciosamente (Ron). E apesar de alguns problemas, o que é completamente normal, tudo sempre fica bem. Além do fato que Ron fucking Swanson é simplesmente sensacional.


E como falar das relações da Leslie com os outros personagens e não falar do Ben? Se eu fosse fazer um dicionário de termos de internet, Ben e Leslie seriam a definição de OTP (One True Pairing). Os dois são meu casal favorito da série, e são perfeitos um para o outro, e é lindo ver como eles estão constantemente se apoiando, sempre procurando resolver as coisas de uma maneira que seja boa para os dois, e, ai, esses dois são lindos demais.

April, Andy, Donna, Jerry/Terry/Garry, Tom, Chris... Eu queria tanto falar de todos, mas esse post já está muito gigantesco, e como eu quero que vocês leiam tudo, eu vou deixar as coisas mais interativas.
A April sempre foi uma personagem que eu amei. O jeito dela é completamente sarcástico, e ela diz não se importar com nada, mas por dentro ela é completamente o contrário, e eu acho maravilhoso. Além do fato de que eu amo o tipo de humor que ela gera.

O Andy começou como um personagem insuportável, mas acabou virando um amor. Ele é meio bobo na maioria do tempo, mas é esforçado e sempre ajuda todo mundo. Gente, (SPOILER pra quem não viu) ele fechou o teste escrito da prova de polícia, mas foi reprovado porque ele era muito bonzinho.(Acabou spoiler). Sem contar que ele com a April é muito fofo. 

A Donna é maravilhosa! Ela é o tipo de personagem que eu não consigo explicar o quão maravilhosa, sem contar que tem uma das melhores dicas de vida da série.


O Jerry (dscp, Jerry, só vou te chamar de Jerry pra sempre) é muitas vezes o alívio cômico, e o bode expiatório dos problemas do parks department. Mas o sensacional é que apesar dele parecer ser um desastre em forma de gente, ele tem uma vida sensacional com a família dele. E no final das contas, todo mundo que trabalha com ele gosta dele. Mesmo que ninguém tenha coragem de admitir.

O Tom... As vezes eu amo, as vezes eu não suporto. Mais não suporto do que gosto. Na maioria das vezes ele é imaturo, irresponsável, insuportável. Ele aprendeu muito com os milhões de erros, e acabou melhorando. Mas nem tanto. Até na última temporada tinham uns episódios que eu queria bater nele. Na verdade, eu acho que quis bater nele no finale.

O Chris é literalmente o personagem mais desajustado da série. Porque eu literalmente nunca vi alguém tão desesperado com tudo. Mas, para falar a verdade, as vezes eu literalmente me identifico com ele. Porque sempre temos momentos de desespero.

Isso falando só dos personagens principais. Porque tem tantos outros maravilhosos. Alguns que apareceram em um episódio só, ou que voltaram várias vezes. E a série teve cenas memoráveis, acontecimentos que marcaram. Foram tantos momentos ao longo de sete temporadas que eu poderia ficar aqui para sempre. E ainda ia ser difícil explicar tudo. Porque Parks é o tipo de série que não te faz só rir. Parks me fez pensar, refletir. Sentir. E agora esse texto ficou mais cheesy que o previsto. E é por causa disso que Parks and Recreation é minha série de comédia favorita. E se você ainda não viu, dê uma chance. Mas eu já te aviso que você provavelmente vai ficar igual a mim e ao Andy quando terminar. 


Farewell, Parks. I loved you and I liked you.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Award's Season 2015

Chegou ao fim a época mais empolgante da televisão: a temporada de premiações. E essa do ano de 2015 excedeu minhas expectativas. No começo eu estava desanimada, aí fiquei empolgada por causa do Globo de Ouro, desanimei com as indicações do Oscar, acabei deixando o SAG passar, assisti só as apresentações do Grammy, e acabei achando a cerimonia de entregue do Oscar melhor do que eu esperava. Eu cheguei a considerar fazer um post sobre cada premiação, mas desisti, e aqui estou com os meus momentos favoritos desses quatro grandes shows.

O discurso de Gina Rodriguez nos Golden Globes


A atriz Gina Rodriguez, de Jane The Virgin, ganhou o Golden Globo de melhor atriz em uma série de comédia, o que marcou não só por ser o primeiro Golden Globe de uma série da CW, mas também pelo discurso lindo da atriz. Além dos agradecimentos normais, a atriz falou: "Esse prêmio é muito mais do que eu mesma, ele representa uma cultura que quer se ver como heroís".

O discurso de Common nos Golden Globes


Depois de ganhar melhor canção original por Glory, do filme Selma, o Common fez um discurso sensacional e emocionante.

Transparent ganhando o Golden Globe de melhor série


E a criadora da série, Jill Soloway dedicando o prêmio à memória de Leelah Alcorn.

O discurso de Viola Davis no SAG Awards



Viola Davis ganhou o prêmio de melhor atriz em série dramática por seu papel em How To Get Away With Murder, e durante seu discurso agradeceu aos produtores da série por "pensarem que uma mulher sexualizada, confusa e misteriosa poderia ser uma mulher afro-americana de pele escura e de 49 anos e que se parece comigo." 

Todo o segmento sobre violência contra mulher nos Grammys




Durante a cerimônia dos Grammys, foi exibido um vídeo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no qual ele apresentava um programa para o fim da violência contra mulheres e meninas. Em seguida, Brooke Axtell, vítima de violência doméstica deu um depoimento emocionante, no qual ela compartilhou sua história.

A apresentação de Beyoncé nos Grammys



Beyoncé cantou, junto com um coral de vozes masculinas formado apenas por homens negros, a música Take My Hand, Precious Lord. A música é considerada por muitos o hino do movimento de igualdade civil dos Estados Unidos, sendo a música favorita do reverendo Martin Luther King Jr..

A apresentação de Common e John Legend nos Grammys




Logo depois da Beyoncé, Common e John Legend subiram ao palco para apresentar Glory, encerrando a premiação.

A apresentação de Common e John Legend... Nos Oscars




A música era a mesma, mas a apresentação conseguiu ser ainda melhor. A ponte Edmund Pettus foi reproduzida no palco do Dolby Teather, e um coral simbolizou a marcha ocorrida há cinquenta anos, emocionando a todos, e fazendo boa parte da platéia chorar (alguém abraça o David Oyelowo, não, espera, a Oprah já fez isso).

O discurso de Common e John Legend nos Oscars




Ao agradecer o prêmio de melhor música original, os cantores chamaram atenção para os problemas atuais, dizendo que Selma é agora.

O discurso de Patricia Arquette nos Oscars




Enquanto aceitava seu prêmio de melhor atriz coadjuvante, Patricia Arquette chamou atenção para as desigualdades entre homens e mulheres, e pediu por salários iguais entre os gêneros (sendo aplaudida por Meryl Streep).

#AskHerMore


A hashtag tomou conta do twitter e chegou no Red Carpet dos Oscars. Atrizes como Reesee Witherspoon, Lupita Nyong'o e Julianne Moore se uniram ao movimento, e falaram sobre mais do que estavam usando, chamando atenção para assuntos importantes.

O discurso de Graham Moore nos Oscars




Graham Moore ganhou o prêmio de melhor roteiro adaptado por O Jogo da Imitação, e durante seu discurso chamou atenção a questão do suicídio, ao falar: "Eu tentei cometer suicídio aos 16 anos e agora eu estou aqui. Eu gostaria que esse momento fosse para aqueles que sentem como se não pertencessem a lugar algum. Você pertence. Continue estranho. Continue diferente, e então, quando for a sua vez, e você estiver nesse palco, por favor, passe essa mensagem para frente."

Operação Big Hero ganhando melhor animação


O filme da Disney pode não ter recebido tanto destaque quanto ao seu antecessor, Frozen, mas é tão importante quanto o mesmo. Com um elenco diverso, a mensagem que ele passa é importante, além de ser divertido.

Tudo sobre Alejandro G. Iñárritu 




O diretor mexicano ganhou o prêmio de melhor roteiro original (junto com seus colegas), de melhor diretor e de melhor filme, tudo por Birdman; e chamou a atenção para o tratamento dos imigrantes dentro dos EUA.

Lupita Nyong'o


Eu preciso falar mais alguma coisa aqui?

Eu acabei me empolgando e esse post ficou super comprido, mas deu pra entender porque eu amei essa temporada de premiações, né? Parece que finalmente o mundo do entretenimento está criando consciência da necessidade de mudança e de melhora. Agora é torcer por uma indústria cada vez mais diversa e engajada nas questões sociais.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Gente, eu amo esse filme: Círculo de Fogo

Eu sei, eu sei. Eu sumi por uma semana. Mas eu estava sem muitas ideias do que escrever. Até ontem. Enquanto eu assistia Círculo de Fogo (Pacific Rim) pela milésima vez e só conseguia pensar: gente, eu amo esse filme. Então a minha ideia é simples, eu vou falar sobre filmes que eu gosto, e que costumo ver de novo e de novo. E para começar, Pacific Rim. Bom, para quem nunca assistiu, e não sabe do que se trata, aqui está o trailer dessa maravilha:


Pra quem não quer assistir o trailer agora, eu vou explicar: em Pacific Rim a Terra está sendo invadida por alienígenas, mas tem um "porém". Eles não vem do espaço, e sim de uma fenda no fundo o Oceano Pacífico. Esses alienígenas são chamados de Kaiju, que significa mostro gigante em japonês. Literalmente. Para combater os Kaiju, a humanidade cria os Jaeger, que são basicamente robôs gigantes, operados por duas pessoas que ficam conectados através de uma neuro-ponte, ou seja, fica uma dentro do cérebro da outra. Se alguém me pedisse para explicar Pacific Rim em uma frase eu provavelmente ia dizer: megazords lutando contra godzillas. 

E tem gente que não entende a beleza desse filme, sério.
"Mas, sério, Luísa, você realmente ama esse filme?" Sério, gente, eu amo esse filme! Mas chega de repetir essa frase quarenta mil vezes. Eu vou explicar para vocês os motivos. Geralmente, os filmes apocalípticos são centrados em um lugar: nos Estados Unidos. Esse não é o caso aqui. Sim, algumas cenas são nos EUA, e o personagem principal é americano, mas em momento algum é colocado como se o destino da humanidade estivesse nas mãos de uma só nação. Na verdade, a maior parte do filme se passa em Hong Kong, e além do Raleigh (Charlie Hunnan), que é o americano, o resto dos personagens principais são o marechal Pentecost (Idris Elba), que é britânico, e Mako Mori (Rinko Kikuchi), que é japonesa. Se você para pra pensar (o que eu fiz), a diversidade nesse filme é grande, uma coisa muito rara nos filmes hollywoodianos, ainda mais os de ação.
Outra coisa que eu amo no filme é a Mako. A personagem faz parte do programa Jaeger, e tem como sonho pilotar um, o que ela acaba conseguindo, eventualmente. Uma coisa sensacional que acontece no filme é que em momento a Mako é definida por ser mulher. O Raleigh tem total confiança e respeito por ela, e quer que ela seja sua co-piloto. Quando algum personagem diz que não quer ela pilote um Jaeger os motivos ficam restritos a: não ser uma boa ideia ter alguém inexperiente em um momento decisivo da guerra (o Chuck, que eu detesto); e sentimentos de proteção paternal excessivos (spoilers, vejam o filme). Mas, infelizmente, a Mako é a única personagem feminina de destaque. Além dela, a outra personagem mulher nomeada é a Sasha Kaidanovsky, que é pilota o Jaeger russo, mas ela praticamente não aparece. Nem tudo é perfeito.

Eu to chorando só de lembrar.
O Raleigh também é um personagem maravilhoso, e o relacionamento dele com a Mako é A+. Os dois são drift-compatible, o que quer dizer que eles podem pilotar um Jaeger juntos. Também quer dizer que eles foram feitos um para o outro, desculpa, mas eu shippo. Praticamente todas as cenas deles juntos são minhas cenas favoritas. Mas o responsável pela minha cena favorita é o Marechal Pentecost, que também é um personagem ótimo. Primeiro porque é o Idris Elba, e eu já podia parar aí, mas aí ele vai e faz o melhor discurso motivacional de todos, e, sério. É sensacional.

"TODAY WE ARE CANCELLING THE APOCALIPSE!"
Mas, gente, não vamos ignorar um dos grandes motivos para ver esse filme: ROBÔS GIGANTES CONTRA MONSTROS ENORMES! Porque, falando a verdade, as vezes o filme não faz muito sentido. As vezes eu ainda fico confusa. E as vezes tudo parece uma grande bagunça. Mas é tudo lindo. Filmes nem sempre precisam ser Oscar-like para serem bons. Na verdade, eles nem precisam ser bons para serem bons. E as vezes eu assisto esse filme para lembrar que existe esperança de um dia existirem mais filmes não centrados no ocidente e mais diversos, mas as vezes eu assisto só para ver os Jaeger baterem demais nos Kaiju. Ou partirem eles no meio com uma espada igualzinha à do Megazord. Mas toda vez que eu assisto, eu gosto ainda mais. E eu acho que todo mundo devia dar uma chance a essa maravilha.

Gente, eu amo MUITO esse filme.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Desafio Literário 2015: Um Livro Que O Título Tenha Apenas Uma Palavra: Emma

A primeira vez que eu ouvi falar de Jane Austen foi por causa da adaptação de 2005 de Orgulho e Preconceito. Sejamos honestos, os livros dela são clássicos da literatura inglesa, e dificilmente tem fama nas escolas do Brasil. Pelo menos na minha não tinha, então, não, eu não conhecia os livos antes de conhecer qualquer adaptação. Logo que eu fiquei viciada no filme já mencionado, eu procurei o máximo de adaptações das obras da Jane Austen que eu consegui encontrar. E consequentemente quis ler os livros. Eu li Orgulho e Preconceito em 2012, e no ano seguinte, quando estava endoidando em um livraria londrina, eu escolhi Emma para ser minha segunda leitura da autora. Mas só fui realmente ler tudo esse ano, e aproveitei para colocá-lo no meu desafio.
Eu já vi três adaptações diferentes de Emma (a com a Gwyneth Paltrow, a minissérie da BBC e Emma Approved), então eu já conhecia e gostava da história. O fato de ter uma edição em inglês foi um dos motivos para eu ter demorado um pouco para ler esse livro. Não que a linguagem seja muito complicada, é até simples, se você parar e pensar que o livro completa 200 anos em dezembro, mas uma vez ou outra eu me peguei olhando no pequeno glossário ao final dele, porque algumas palavras e expressões simplesmente não faziam o menor sentido para mim.
Outro problema era eu conhecer tão bem a história. Eu sabia exatamente o que ia acontecer em todos os momentos, então eu não fiquei surpresa em nenhum momento, e não havia aquela curiosidade para saber o que ia acontecer, porque, dizendo pela milésima vez, eu já sabia tudo que ia acontecer.
Mas, ainda assim, eu acho completamente válida a leitura da obra original. Para mim, algumas coisas se destacaram muito mais na leitura do que em qualquer adaptação que eu tenha visto, além de reforçar o fato que Emma ocupa o segundo lugar no meu ranking das obras da Jane Austen (tendo em vista as histórias de uma maneira geral, já que eu não li todos os livros).
Quanto mais eu me aprofundo nessa história, mais eu gosto dela. Eu gosto de ver a jornada de descoberta da própria Emma, e o desenvolvimento da personagem é completamente maravilhoso. Emma não é uma heroína típica, para falar a verdade, em muitas partes do livro ela nem chega a ser isso. Mas a capacidade de aprender com os próprios erros é algo extremamente importante, e essa é a principal lição que a Jane Austen deixa com seu livro. E eu acho que é isso que faz com que a Emma seja uma das minhas personagens favoritas da literatura. Então é óbvio que eu amei ler o livro.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Fifth Harmony - Reflection (Deluxe)

It's here! It's finally here! Depois de meses de espera, de ter a data de lançamento adiada diversas vezes, finalmente podemos conferir o primeiro álbum das Fifth Harmony. Para quem não conhece, Fifth Harmony é uma girl band formada na segunda temporada do X Factor US, no qual elas terminaram em terceiro. Em 2013 as meninas já haviam lançado o Better Together, seu primeiro EP, e no VMA do ano passado, elas ganharam o prêmio de Artist to Watch, sendo a primeira girl band a ganhar um VMA desde 2006. E agora, vamos ao que interessa... REFLECTION.


Tá bom, a capa não é a melhor coisa do mundo (mas a primeira que elas divulgaram era pior), mas isso simplesmente não importa, porque EU TO COMPLETAMENTE APAIXONADA COM ESSE CD. Nós já tínhamos uma noção do que esperar desde o lançamento de BO$$, em julho do ano passado, e isso só deixou todo mundo mais doido pra ouvir tudo, porque BO$$ é um verdadeiro hino. Eu acho que ela continua sendo a minha favorita, mas talvez isso mude se eu escutar o CD mais vezes. E escutar o CD muitas vezes é algo importante. Eu confesso que na primeira vez que escutei, algumas músicas não me despertaram tanto interesse, mas quanto mais eu escuto, mais eu gosto de tudo. 
Para mim, além de BO$$, Top Down e Woth It podem entrar na categoria hino, daquelas de ouvir super alto e cantar junto. This Is How We Roll poderia fazer parte também, se não fosse pela batida eletrônica que eu achei meio fora de lugar. No quesito músicas que estão me conquistando aos poucos eu posso colocar Them Girls Be Like, Everlasting Love e Like Mariah. Reflection, faixa que dá nome ao CD, é completamente maravilhosa, principalmente da primeira vez que você escuta e se surpreende com o twist. Continuo amando Sledgehammer, mas agora que tenho acesso ao CD inteiro, questiono a escolha dela como segundo single. Suga Mama é animadinha, mas acho que é a que eu menos gostei. We Know é a balada perfeita para fechar o CD normal, mas se você estiver ouvindo a versão deluxe (como eu) você leva um sustinho quando esse amorzinho acaba e começa Going Nowhere, e pode demorar um pouco para recuperar o ritmo da animação, mas você chega lá. Eu definitivamente não importei de Body Rock estar só na versão deluxe, porque apesar dela não ser a música mais comprida do CD, eu senti como se fosse. Gente, eu juro, essa música não acaba nunca. Brave Honest Beautiful fecha tudo, com uma mensagem linda, bem no estilo das meninas.
Então se você ainda não ouviu, e bateu uma curiosidade, vale muito a pena conferir o Reflection, e só ter mais certeza que essas meninas tem um futuro brilhante pela frente.


domingo, 1 de fevereiro de 2015

A internet em janeiro

Olá, pessoal! Dia desses eu pensei em fazer posts de links da semana, mas eu preferi não, porque eu não leio tantos blogs assim, então decidi fazer um post com links do mês! Então, sem mais demoras...


  • A Bianca fez o primeiro vídeo do All-ternaTV e ficou sensacional! Ela deu dicas de organização boas e baratas, tudo com um clima super divertido. Clique aqui para ver.
  • A Patrícia do Avec Mes Louboutin deu uma dica de filme: The Fall. Eu ainda não assisti, mas já estou com planos. Clique aqui para ler a resenha.
  • O Jonatas fez um blog novo, mas só fez um post. A ideia de colocar ele aqui nessa lista é força-lo a escrever mais. Clique aqui para dar uma olhada no blog e comentar pedindo pra ele criar vergonha na cara e postar.
  • Eu descobri um blog que tem todos os tipos de receitas, e já planejo começar a testar umas assim que voltar para BH. O blog é em inglês, mas se você estiver interessado em ver se tem algo do seu agrado, clique aqui.
  • Lá no Tumblr um grupo de meninas que eu sigo fez um hateblog de "After", a fanfic do One Direction que virou livro. Caso você esteja muito curioso para saber do que se trata, eu não recomendo a leitura dos livros (sim, é mais de um), mas sim dos hateblogs das meninas. Como o nome bem diz, elas não gostaram nem um pouco, mas tá tudo com prints de pedaços da fanfic para vocês perceberem que elas tem uma certa razão. Aqui vão os três links: do blog da Maureen, do blog da Manda, e do blog da Marie.
  • No dia 24 eu participei do National Readathon Day, promovido pelo Goodreads. A ideia era sentar por quatro horas e ler um livro sem parar. Eu comecei a ler Emma, da Jane Austen. Gostei tanto da ideia que decidi fazer um readathon uma vez por mês. Se você perdeu, mas achou interessante, ano que vem vai ter mais. Para dar uma olhada em como funcionou, clique aqui.

Bom, de janeiro é isso. Aceito dicas de blogs para começar a acompanhar, desse jeito eu não vou ter que forçar a barra todo mês quando for fazer esse post.